domingo, 24 de novembro de 2013

NOTA DE SOLIDARIEDADE AOS QUE LUTAM POR UMA VIDA SEM CATRACAS!


       É cada vez mais evidente o conluio das instituições burocráticas e o capital empresarial (as últimas votações na CMN mostram a força do SETURN no que diz respeito à imobilidade urbana) e seu poder ofensivo de determinar cada aspecto da vida cotidiana na medida que os mercantilizam.
      Nas manifestações populares denunciando a lógica mercantil do direito de ir e vir, os ataques são constantes, quer pela força armada do Estado – a polícia -, quer seja pelo poder legislativo ou judiciário – a burrocracia autoritária –, revelando a natureza fascista destes  poderes, e a quem servem estas instituições; a saber: a manutenção de um sistema perverso, que busca silenciar as vozes questionadoras de uma população indignada, que visa cada vez mais e com mais precisão o controle dos corpos que são diariamente explorados para a manutenção de um pequeno número de privilegiados, criminalizando e marginalizando todo aquele que não se conforma com tais condições e as migalhas jogadas pelos profissionais do privilégio.
        As atuais expressões desta incessante busca de criminalizar os que ousam lutar, foram as declarações fascistóides das mídias tradicionais hegemônicas, buscando sobretudo bodes expiatórios em pessoas, grupos e movimentos sociais na tentativa de escamotear a crise estrutural do sistema totalitário da mercadoria, convertendo-a em escaramuças isoladas e locais.
        Além da recente ofensiva por parte de políticos corruptos, que 
manifestam os interesses do SETURN, se lixam para a população de Natal, empenhados que  estão, na criminalização dos ocupantes da CMN, esta, sendo uma expressão legítima da revolta popular, que não mais confia, nem pode esperar, pelos caminhos burrocráticos do terreno da política burguesa e também não mais admite, e sabe bem o que significa, a celeridade em criminalizar manifestantes mascarados quando comparada à morosidade em apurar crimes de improbidade administrativa, que nada mais é que o uso que se faz de um cargo público para enriquecimento ilícito, enriquecimento fácil pela exploração burocrática do povo.
       Agora estes comprovados criminosos, invertendo completamente a  perspectiva ética, querem calar as vozes dissonantes que habitam a casa que se diz do povo, materializada na tentativa de cassação dos vereadores do PSOL , Sandro Pimentel, Marcos Antônio e PSTU Amanda  Gurgel.
       Diante deste cenário de aumento da escalada repressiva e a criminalização dos lutadores e respectivos movimentos sociais, não nos calaremos. Internacionalizemos a luta: universalizemos a esperança!
     A luta pelo Passe-Livre avança sob repressão, balas de borracha, gás de pimenta, e criminalização midiática, mas nós não recuaremos, não nos intimidaremos, nada deterá a luta e os processos sociais em curso.
 

TODA FORÇA A QUEM LUTA POR UMA VIDA SEM CATRACAS!!!
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